Quando se espera... demora.
Quando se esquece... procura-se.
Quando a noite chega e o calor dissipa,
entre os gritos da geada que ameaça,
sente-se frio, de solidão, na ausência de quem mais não vem,
de quem ficou para trás, de quem teima em não ficar...
O coração vai gelando,
as mãos unem-se recebendo o bafo quente,
sentem ainda existir vida naquele único sinal,
abraçando o corpo cansado, afagando o incrédulo...
Os olhos cansados de partidas,
facilmente despertados pela novidade,
pela possibilidade de um chegar, e um permanecer...
As mãos esqueceram há muito a postura protocolar,
perdem-se no anseio do afecto teimosamente distante...
Culpa da procura desenfreada que todos envolvem no dia-a-dia,
culpa do medo da repetição, do banal, culpa do desejo,
da mutualidade de vivências...
Culpa do sujeito na vivência de si mesmo...
Ai do mar não vêm não...
Há 13 anos
2 comentários:
lindo...
Escreves tão mal porra!
Vá pronto não escreves assim tão mal quanto isso :P
Saudades puto =D
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